MAPA ESTENDE AS DATAS PARA PLANTIO DA SOJA EM 7 ESTADOS
O Ministério da Agricultura e Pecuária ampliou o calendário do plantio da soja nos estados de: Mato Grosso do Sul; Mato Grosso; Goiás; Pará; Piauí; Tocantis; e Acre. A ampliação foi resultado da solicitação feita por órgãos estaduais e entidades de produtores que se encontram em atraso na semeadura devido à seca.
O calendário de semeadura da soja existe como uma medida de mitigação ao risco de inóculo da ferrugem-asiática, uma das doenças que mais podem trazer prejuízos a cultura da soja, e que, dependendo da região podem afetar na média de 40% da produção de uma lavoura.
Tendo em vista aspectos geográficos e climáticos, foram definidas as datas da semeadura da soja. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o aumento foi de 20 dias, estendido até 13 de janeiro de 2024. Em Goiás, o aumento foi de 10 dias, até 12 de janeiro de 2024, enquanto no Tocantins, foi de 12 dias, até 20 de janeiro de 2024. O estado do Acre também conta com um aumento de 20 dias, até 18 de janeiro de 2024.
Os estados do Piauí e Pará, por sua vez foram divididos em três áreas cada um. No Piauí, A primeira até 09 de março de 2024; a segunda até 08 de fevereiro de 2024; e a terceira até 28 de janeiro de 2024. No Pará, A primeira área terá até 14 de janeiro de 2024; a segunda 28 de fevereiro de 2024; e a terceira a 14 de março de 2024.
COSAN & NUVEEN: GESTÃO DE R$ 18 BILHÕES EM ÁREAS DAS COMPANHIAS ORIGINA NOVA JOINT VENTURE
A Cosan (CSAN3), uma das maiores empresas brasileiras no setor de energia e infraestrutura, agora, se prepara para novas oportunidades no mercado de terras agrícolas. Assim, a empresa que conta com ativos rurais bilionários, enxerga a gestão desses ativos como estratégica para se posicionar nesse mercado.
A operação em conjunto com a Nuveen, a TIAA company, braço da Teachers Insurance and Annuity Association of America (TIAA), criará a Radar Gestão de Investimentos, sociedade de 50% cada companhia, incorporando vertical da Cosan já responsável por essa gestão das terras da companhia. As duas empresas concentram mais de R$ 18 bilhões em ativos, sendo a Cosan no mercado da cana-de-açúcar, grãos e eucalipto, e a Nuveen na América Latina, em eucalipto.
Com a parceria já antiga, a Cosan unirá seus 315 mil hectares, valendo em torno de R$ 14,6 bilhões, com 170 mil hectares administrados pelo fundo, alcançando R$ 4 bilhões em terras no Brasil, Chile, Uruguai, Colômbia e Panamá. Como perspectiva futura, a Joint Venture pretende acelerar os investimentos em terras agrícolas no Brasil a partir de 2024.
CITIBANK & RAÍZEN: US$ 120 MILHÕES EM CRÉDITOS PARA A EXPORTAÇÃO
A Raízen, juntamente ao Citibank, aprovou a contratação de financiamento por Notas de Crédito à Exportação (NCE) de até US$ 120 milhões, aproximadamente R$ 590 milhões. A decisão foi tomada pelo conselho de administração da empresa e a nota conta com garantia fidejussória da empresa.
A NCE é uma ferramenta utilizada com intuito de garantir crédito para a exportação, isenta de IOF, desde que até o vencimento da operação sejam apresentados os registros averbados de exportação de mesmo valor ou superior do financiamento.
A Raízen, controlada pela multinacional Shell e pelo empresário Rubens Ometto Silveira Mello, está entre as top 5 de receita, com foco na produção de açúcar, etanol e energia. Com tanto destaque e no intuito de captar capital, a companhia passou a buscar crédito, chegando a operações como a referida do Citibank.
STARTUPS DO AGRONEGÓCIO: PONTA PÉ INICIAL DO ANO DE 2024 CONTA COM GRANDES APORTES
Se 2023 foi considerado um ano fraco em investimentos de Venture Capital, tendo a pior performance desde 2020, com 864 transações, o ano de 2024 se iniciou com aportes significativos no mercado das Agtechs, podendo sinalizar um novo panorama para esse ano.
A Argentina Agrotoken, startup de tokenização de commodities agrícolas, captou US$ 12,5 milhões através de uma “Pré série A” tendo como líder nos aportes a Bunge Ventures e a Visa, com a participação de outros investidores também. A Agrotoken, com isso, pretende ampliar sua atuação transformando a produção do campo em criptoativos habilitados para serem operados em mercado.
Na mesma toada, a brasileira Sellentt, com sua plataforma de inteligência de negócios que alerta as equipes comerciais e analisa oportunidades de business, recebeu aporte de R$ 500 mil do BR Angels e pretende destinar o capital para disseminar o negócio deles através de marketing e comercial. Também, a Sensify que busca monitorar freezers e tornar a cadeia de abastecimento de frios e refrigerados ininterrupta, recebeu um aporte (valor ainda não divulgado) destinado à ampliação da atuação regional.
STARTUP AMERICANA AGREGA VALOR AO BASALTO
O basalto, mineral mais abundante no mundo, brilha como o ouro para a agricultura. Em seu composto, o Cálcio; Magnésio; e o Fósforo tem função na nutrição do solo para o cultivo de diversas culturas. Historicamente, no Brasil, o mineral existe onde houveram atividades vulcânicas, nas regiões sul e sudeste inclusive, tornando famosas as fazendas de “terra roxa” altamente rentáveis.
Embora no país não haja vulcões, ainda existem as rochas vulcânicas das quais se extraem os minerais para uso na agricultura através da rochagem.
Com esse universo de possibilidades e funções para o Basalto, a Lithos Carbon, startup americana, uniu o útil ao agradável, trazendo propriedades do Basalto para nutrir os campos com fertilizantes e, ao mesmo tempo, explorando a capacidade de reter carbono no solo, destacando ainda a fácil aplicação, não exigindo nova tecnologia para tirar proveito dessa tecnologia no campo.
Essa tecnologia se traduziu em grandes investimentos, precisamente, um montante total de US$ 57 milhões para a Alphabet Inc., Stripe pagamentos e Shopify para retirar 154 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Esses dados oferecidos pela Fast Company mostram como a Lithos tem estado alinhada com o mercado do carbono nos Estados Unidos, crescente com os acordos de emissão de carbono.
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